Cova, covinha
Junta as suas mágoas do passado
Todas as suas lágrimas choradas
E aquele vestido velho e amassado
Traz tudo naquela mala de alças separadas
Recolhe os lenços e o lençol usado
Espalhados pela sala e pelo quarto
Enxuga o rosto de suor perfumado
Vem correndo não me aparto
Eu cavei no quintal um belo buraco
Que pelo tamanho mais parece uma cova
Pra enterrar toda dor do seu passado
É grande como a covinha que se abre
No meu rosto quando te sorrio largo,
E nele o que desejares enterrar cabe