Águas de Amor

É que depois de caminhos secos de mágoa
E de folhas caídas no chão
Eu mergulho inteira nessa água
Que me lava o corpo e o coração

Essa piscina que transborda
Me deixa sem eira nem beira
E com sua infinita borda
Me deixa viva e inteira

Essa agua já foi salgada
Ora como mar ora como lágrima
Mas hoje é só doce
Dos teus olhos que sorriem ao me ver

Sob a luz do sol
Tudo o que nossa água reflete
É esse amor profundo
Sem o qual eu sou só
Sem o qual eu fico inerte

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